Ao longo de quase 50 minutos o personagem fala-nos da sua náusea e da sua vontade de “comer o universo para o despejar na pia”, dos versos que escreve “a dizer que não tem nada que dizer”, confessa que tem sido “ridículo, absurdo”, e “vil, literalmente vil”…
Assume-se “vadio e pedinte a valer”, sem a defesa de “poder ter opiniões sociais”, e fala-nos do tempo em que “tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma”, quando “fazer anos era uma tradição de há séculos”…
Um exercício de reflexão em que tece considerações sobre a vida, a morte, a metafísica e a inutilidade de versos e tabuletas….
O espetáculo conta com a encenação e interpretação de António Domingos.
Entrada Gratuita, sujeita à disponibilidade dos lugares do auditório da Biblioteca